Olaaaaaaaaaaaaa, então para onde foram todos?
A Guilda dos Melancólicos
Blog eclético, hermético e patético
terça-feira, setembro 18, 2007
domingo, maio 06, 2007
terça-feira, abril 17, 2007
A malta das 10 horas
É uma questão que me coloco muitas vezes. Qual o recorte social da longa fila de trânsito de quando já são quase 10 horas? São muitas almas, ali no para-arranca, das muitas vias-lentas de caracol que levam a Lisboa. Irão todos atrasados para ir trabalhar? É que é tanta gente: será que alguém já chegou ao trabalho? Mas quem poderá ser este povo?! O turno dos horários menos convencionais, os estudantes, os comerciais, os externos, os perdidos, os achados, os veraneantes? É que eu creio que essa gente toda junta não chegaria para entupir o gargalo da cidade. Tenho portanto que presumir que muitos vão, como eu, chegar atrasadíssimos ao trabalho. Olho para o tipo que vem atrás de mim. Já sua, já bufa. Um genuíno atrasado! És cá dos meus, não te imaginavas nesta salsada e agora, bonito, o que é que dizes ao chefe? Tens tempo para pensar, meu amigo, que antes das 11 não estás lá... Mas e o casalzinho do Focus que rola pachorrento na fila do lado. Gravata, malta dos serviços, não há que enganar. Mas que ar descomprometido, credo! Saberão mais do que eu? O chefe hoje não vai. Os chefes hoje não vão, toda a gente sabe e só eu me estou para aqui a consumir. Mas foda-se, a vocês não vos tira do sério esta procissão?!!! E na lógica do devaneio passo à pergunta logicamente seguinte. Estão habituados a isto... Será? São vocês que cá estão todos os dias? É que essa é que é a minha principal dúvida! O pandemónio matinal até à Ponte 25 de Abril é uma escala rotativa ou é sempre mais do mesmo, os suspeitos do costume. Eu sei que cá estou de quando em vez, e em cada asneira reiterada desponta mais um cabelo branco e juras e rezas de que prometo que nunca mais, se me safar desta.
Passei a portagem. Rola-se bem. Isto vai. Mais tardar às 11 estou lá. Vamos começar a pensar no que raio vamos dizer ao chefe.
P.S. - Para os que já se indagam, este post é uma ficção vagamente baseada em factos da minha vida pessoal... ... mas que não ocorreram hoje, porque até fui dos primeiros a entrar na empresa.
segunda-feira, abril 16, 2007
As asas dos outros
"O bater por estes lados das asas de uma borboleta pode causar um terramoto na China." A frase é mais ou menos esta. A mim, a ideia sempre impressionou. E é por isso que tenho grande alergia à possibilidade de causar terramotos, sobretudo na China dos outros. Entenda-se. Sinto-me muito pouco confortável com a ideia de que aquilo que eu faça possa influir na desventura alheia. Mesmo quando dou conselhos aos amigos, seguro-me na estratégia de discursar em delta. Comigo não há cá conselhos, não sou um GPS, na melhor das hipóteses, sou um mapa. Abro opções, o resto é convosco. Porquê? Porque me apoquenta essa responsabilidade de foder o mundo dos outros com a minha desajeitada pata de elefante.
Posto isto já posso passar ao ponto dois do meu raciocínio.
Os tiranos em particular e os gajos com poder em abstracto sempre me intrigaram. A capacidade que essa gente tem de influenciar, manipular, decidir. Não se trata de coisa tão pouca como possa parecer. A cada momento exercer a faculdade de afectar o destino do próximo e não viver com uma brutal azia. É daquelas coisas que eu creio que exijam muita convicção ou pouca humanidade.
O Inferno, como eu o vejo, é o interlúdio eterno em que os nossos súbditos nos vêm narrar das suas vidas que prejudicámos.
Posto isto já posso passar ao ponto dois do meu raciocínio.
Os tiranos em particular e os gajos com poder em abstracto sempre me intrigaram. A capacidade que essa gente tem de influenciar, manipular, decidir. Não se trata de coisa tão pouca como possa parecer. A cada momento exercer a faculdade de afectar o destino do próximo e não viver com uma brutal azia. É daquelas coisas que eu creio que exijam muita convicção ou pouca humanidade.
O Inferno, como eu o vejo, é o interlúdio eterno em que os nossos súbditos nos vêm narrar das suas vidas que prejudicámos.
domingo, abril 15, 2007
Hairdo
Fui bisbilhotar os referals que trazem a clientela até ao tasco.
Conclui-se que a minha autobiografia sobre cortes de cabelo é a principal responsável pelos poucos e incautos blogosféricos que nos lêm.
E conclui-se que a malta anda a pensar mudar de visual.
Obrigado, Web
Formatei o disco. Para mim é sempre uma aventura. Porque nunca me lembro exactamente de todos os passos de reinstalação da parafrenália de programas e drivers e controladores. De modo que há sempre momentos angustiantes em que as coisas insistem em não me sair bem. A mais das vezes, lá tenho que chamar o Zé, vizinho de baixo e hacker simpático que me vai resolvendo os berbicachos.
Desta vez, orgulhoso, pois então, mais stress menos stress, a coisa ia. Até que, bandeira negra na última volta- li esta expressão uma vez no Garfield e achei imensa graça - ao instalar a webcam... ... e os códigos? Pois, o esperto deitara os ditos cujos para o lixo. :o Tentativa desesperada. Google... ... procurar "Key Webcam Genius" ... meus amigos, mas vocês não têm ideia da quantidade de idiotas que como eu perderam os códigos de webcams iguaizinhas à minha e que como eu foram implorar ajuda para a web! Já almas caridosas a dar resposta não seriam tantas. Mas eu só precisava de uma.
A webcam já bomba!
terça-feira, abril 10, 2007
Foi há tanto tempo que já nem me lembro
A - "Estás um homem!"
B - "Um quarto de século... 'tás velho!"
C - "25 anos... já ninguém tem 25 anos!"
É só escolher.
segunda-feira, abril 02, 2007
O meu amigo Rui... e os emails.
Pois é, noutro dia fui bombardeada com mails aqui do pessoal. Ora porque, era para sair a noite, ora porque temos de chatear alguém (, o Rui), ora porque este convida o pessoal para fins-de-semana.
Foi giro tentar ler, quando acabava de ler um lá, tinha já outros tantos que repetiam a mesma resposta, e com mais uma nova de cada protagonista.
Gostei sinceramente, senti-me parte de um grupo grande, onde só na verdade conheço meia dúzia fisicamente. (Não que isso seja relevante, a parte física, enfim esqueçam)
Senti-me acolhida num grupo de pessoas, que não vêm da Madeira, mas isso também não interessa, é só para encher o texto, mas que partilham no mínimo destas mesmas ideias. Borga, somos mulheres com carácter, mas borga, vamos dar cabo do juízo ao Rui, mas borga.
O Rui, não é uma personagem com o nome fictício, não não. É mesmo o Rui. E neste momento estou com riso de hiena, só de imaginar o Rui a ler isto. Hihihih.
Há pois é, mas eu estou a escrever isto por uma razão. Não é que para surpresa da minha pessoa. Passados uns dias recebo mais uma carga de emails. Porque o Ruuuuiiiiii convidava o pessoal para o fim-de-semana. E qual não é o meu ar, quando começo a ver que, um gajo, mais um gajo, mais um senhor gajo, ora cá estão as meninas a responder também, ups, mas um menino gajo. Como é que é!!!, mas também há gajos, é que nunca me disseram isso. Há gajos e ninguém diz nada. É dali, é daquoli, de todos os tamanhos e feitios. (Se alguém se ofender com o nome gajo, pode sempre substituir por cachopo, também é engraçado)
E depois responde um, eu não posso ir porque trabalho e tal e coisa, não sou como Rui que pode e tal e coiso. E eu penso cá para mim temos pena, porque eu também não. (E aqui mostro o meu sorriso, tal qual uma hienna a olhar para um Bambi.)
Bem, com isto quero dizer, que amizade estrambólica, (e reparem que esta palavra já quase, não faz parte do nosso vocabulário, agora é mais, genérica) com o Rui, só me têm dado este resultado:
Quem é que conhece gajos e não apresenta: o RUI
Quem é que me faz convites, quando eu não posso: o RUI
Quem é que é um gajo porreiro é o RUI.(estavas a espera de mais, não é? mas é só mesmo isto que tenho a acrescentar).
Pensando melhor, o Rui de que estou a falar é mesmo uma personagem fictícia, eu não conheço nenhum Rui. Alias nem vocês. Nenhum Rui. Quem?
Acham que se pode levar com um processo a conta disto… tou com medo.
P.S.- Porque já faz anos que nos conhecemos e continua a ser um prazer. Bjs